Manuel de Matos foi um dos principais mentores da obra que demorou oito anos a concretizar.
“Comecei a fazer a obra sem nada, forma muitas noites sem dormir, desde que começou esta obra foi uma luta até hoje. Lutei a vários níveis, em Lisboa, fui a Campo Maior reunir com o Sr. Nabeiro que me ajudou, a câmara do Fundão, o povo da Soalheira, e muitos amigos”.
Entre a fábrica da igreja paroquial, município do Fundão, beneméritos e população, a obra foi erguida por 150 mil euros. Segundo Paulo Fernandes a autarquia investiu cerca de 70 mil no local.
“O município foi chamado e achámos que podíamos resolver não só o problema da casa mortuária, como criar um largo que desse maior dignidade à igreja matriz, requalificar a própria igreja e todo este espaço público envolvente. Juntámo-nos, o município, entre o investimento directo para os arranjos exteriores e um co-financiamento que deu, investiu cerca de 70 mil euros nesta intervenção.”
No primeiro acto público do novo mandato, Paulo Fernandes deslocou-se à Soalheira com o executivo e garantiu que, apesar de não estar previsto, todo o adro da igreja vai ser requalificado.
“Hoje vim aqui referenciar que a outra parte, que não estava inicialmente prevista, iremos avançar com essa empreitada para terminar todo o adro e dar mais qualidade a esta zona hoje diferente, mais bonita e mais airosa que a Soalheira tem.”
A obra foi benzida pelo Bispo da diocese da Guarda e aguarda a chegada do mobiliário para ficar concluída.