A iniciativa faz parte de uma candidatura que a CIM viu aprovada, no valor de um milhão e 300 mil euros, tendo em vista a dinamização do projecto “cultura em rede”, que pretende contribuir para a dinamização dos centros históricos dos 15 concelhos entre 2018 e 2020 mas já este ano o “Cine Eco” vai ter algumas actividades descentralizadas. Mário Jorge Branquinho, director do festival, acredita que “este é bom ponto de partida para o aprofundamento do espírito da CIM e onde devemos cada vez mais partilhar eventos. Nesse sentido levar o «cine eco» ao longo do ano aos vários concelhos é algo que pode ser olhado como um exemplo para outras iniciativas que posteriormente se vão seguir”.
A vigésima terceira edição do festival vai decorrer em Seia entre 14 e 21 de Outubro e nesta edição já vai ser possível constatar o envolvimento dos restantes municípios que integram a CIM “cada câmara municipal vai indicar um jovem de cada concelho para integrar o júri da juventude. Iremos assim dar-lhes oportunidade de estar em contacto com a realidade do festival. Foram também já convidados a participar todos os programadores das autarquias para que eles depois, ao longo do ano, poderem programas sessões em auditórios ou escolas tendo sempre em vista que o festival tenha uma abrangência cada vez maior”.
Um caminho que vai ser intensificado ao longo dos próximos anos uma vez que um dos objectivos do programa “cultura em rede” passa por apoiar a realização de festivais nas áreas do teatro, da dança e da música, programados em rede para os 15 municípios que integram a comunidade intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela.