A reacção às criticas do Partido Socialista do Fundão, ao executivo camarário, sobre a assinatura do protocolo com a Administração Regional de Saúde do Centro sobre o encerramento das Urgências no Hospital do Fundão, não se fez esperar.
O PSD do Fundão, defende o executivo presidido por Manuel Frexes, que “através do protocolo assinado, minimizou os efeitos da decisão e contraria os efeitos da autista postura do Governo.” Num comunicado, onde os sociais democratas questionam ainda “sobre os canais privilegiados que o PS local afirmou ter e que iria colocar seguidamente ao serviço dos interesses superiores do Fundão”.
O Partido Comunista Português mostra-se contra esta decisão do governo. Em comunicado o PCP, acusou o “Governo PS, sem escrúpulos, nem vergonha”, de “ consumar mais um ataque aos interesses e qualidade de vida das populações.” Os comunistas, advertem que esta decisão pode ter “consequência irreparáveis”.
Outra decisão que o PCP considera negativa para os fundanenses é a proposta da maioria PSD de conceder a privados por 30 anos a rede de fornecimento de água e saneamento.
Antecipando o voto contra esta proposta, amanhã na assembleia municipal, o PCP acusa PS e PSD de “serem cúmplices” no processo de privatização da água e saneamento e “ alerta as populações para a importância da água pública”
Também o Sindicato nacional dos trabalhadores da administração local se mostrou preocupado sobre a intenção da câmara do Fundão. A estrutura sindical lembra que “nada obriga o Fundão a privatizar a água” e que “ as experiências de privatização da água em várias localidade do nosso país não confirmaram a expectativas alimentadas pelos seus promotores.”
O tema da privatização da água que promete também marcar a assembleia municipal marcada para amanhã.