“Não sei se se lembram da frase que esteve durante anos inscrita no paredão da barragem do Alqueva enquanto sucessivos governos se esqueciam que era preciso construí-la – construam-me porra! – este é o tempo do porra, este é o tempo de dizer que é preciso que se faça aquilo que está identificado há tanto tempo, há décadas que andamos a falar do mesmo, há décadas que se sabe o que é que é preciso fazer na floresta portuguesa”.
João Frazão falava na apresentação dos primeiros candidatos da CDU à câmara e assembleia municipal do Fundão.
Uma candidatura que escolheu como lema “A terra que a gente sente” e que segundo Guilherme Freches sabe bem o que quer e não quer para o Fundão “queremos um Fundão preparado para enfrentar os desafios do séc. XXI mas sem irmos em cantigas de sereia de modernidade e empreendedorismo que camuflam visões egoístas do mais antigo que existe, vamos sim pela valorização das novas técnicas aplicadas ao que temos de tradicional e único. Queremos também um Fundão repovoado mas sem distorcer o mercado com incentivos a empresas que não têm matriz local e que mudarão de ares quando outro município oferecer melhores condições, vou sim tornar o Fundão um destino ideal para que as famílias possam aqui criar as suas raízes. Queremos um Fundão dinâmico mas sem constantes acordos não transparentes em que o município assume todos os riscos”.
A candidatura da CDU quer ser uma alternativa de governação e não oposição, frisou ainda o primeiro candidato à assembleia municipal do Fundão.