A vítima foi encontrada descalça, com óleo na cara e as chaves da oficina na mão direita. Havia sangue no chão e numa parede.Segundo o CM, a mulher tinha vários golpes na garganta, alegadamente efectuados com parte de um azulejo, e a coluna cervical partida.
A PJ não afasta qualquer hipótese “pode ter sido vítima de um assalto que correu mal, de um crime encomendado ou de um ajuste de contas relacionado com negócios. O crime foi obra de profissionais já que deixaram poucos vestígios ”, refere fonte policial àquele jornal.
A situação foi descoberta quando uma filha da vítima, de 11 anos, estranhou a ausência da mãe, alertando a irmã mais velha, estudante em Lisboa, e o pai, que se encontrava no Algarve, onde tem uma empresa de construção civil. O empresário ligou para o funcionário que encontrou o corpo.
João Reis, 45 anos, marido da vítima, regressou ao Fundão na madrugada de segunda-feira, por volta das 6:30h, prestou declarações à PJ e afirma não encontrar motivos para a situação “somos empresários e há certas coisas que acontecem neste meio, mas dai até matarem uma pessoa”, relata o CM.
Segundo o jornal, o corpo foi autopsiado ontem, o funeral realizou-se hoje, em Valverde.