“Existe essa disponibilidade de avançar com a recandidatura até porque há uma parte da dívida por saldar resultante da remodelação da sede e seria impensável deixar essa questão por resolver. Acredito que no próximo mandato tudo vai chegar a bom porto e isso vai-nos permitir projectar o futuro ainda com mais alegria e também ter mais disponibilidade económica que muitas vezes é o que faz falta na nossa associação e que nós vamos procurando colmatar com a ajuda de alguns mecenas a quem temos de agradecer publicamente esse apoio”.
À margem da cerimónia comemorativa dos 72 anos de vida da instituição, José Eduardo Cavaco sublinhou que a vontade para continuar no cargo existe, embora reconheça que 2016 foi um ano complicado para a banda da Covilhã “eu normalmente procuro sempre falar das partes mais positivas mas este foi um ano foi muito complicado para nós, inclusivamente tivemos que enfrentar um processo em tribunal por causa das obras, mas conseguimos ultrapassar isso. Quando num dia como o do aniversário assistimos à integração de novos músicos isso dá-nos alento para trilhar novos projectos e iniciativas no sentido de contribuir para a valorização dos nossos músicos enquanto instrumentistas e como pessoas”.