Também os vereadores do movimento “Acreditar Covilhã” votaram contra o documento. Pedro Farromba refere que se trata de um orçamento elaborado sem ouvir a opinião dos vereadores e dos presidentes de junta, não perspectiva a realização de obras nas freguesias e não passa de um orçamento paliativo. O líder da bancada do “MAC” sublinha ainda que “é um documento meramente técnico e que não integra nada no plano da decisão política. É um orçamento que vem comprovar que esta câmara deriva no sentido do vento, não se sabendo para onde quer ir. Nesse sentido os documentos apresentados resultam de uma cópia muito mal elaborada das versões apresentadas nos anos anteriores, os erros que existiam mantém-se e em alguns casos até se acentuam e mostrando uma fragilidade governativa que desde há muito se assiste e que nos leva a afirmar que este é um orçamento paliativo”.
Críticas que o presidente da câmara da Covilhã rejeita. De acordo com Vítor Pereira o documento espelha a realidade do concelho, tem em conta as pretensões dos presidentes de junta de freguesia, que há muito são conhecidas, e que aposta na contenção e no rigor “este é um orçamento muito realista porque é muito próximo daquilo que são efectivamente as nossas receitas e realista ao nível da previsão das receitas. É óbvio que continua a ser um orçamento de contenção mas eu tenho a firme convicção que o orçamento para 2018 vai ser bem mais generoso, com valores mais elevados, porque já vai reflectir o esforço que temos vindo a fazer no sentido de sanear financeiramente a nossa câmara municipal”.
O autarca covilhanense sublinhou o acréscimo no valor do orçamento, cerca de dois milhões de euros, resultantes das intervenções que vão ser efectuadas ao abrigo do pacto para o desenvolvimento do território e do plano estratégico de desenvolvimento urbano.