O regulamento deste apoio social extraordinário tem como objectivo responder a comprovados estados de necessidades económicas dos estudantes da instituição, que não podem ser totalmente satisfeitos pelos tradicionais apoios sociais directos e indirectos do sistema de acção social, e que está assente em duas grandes áreas; o apoio de emergência e a bolsa de colaboração.
No primeiro caso, existe uma comparticipação pecuniária ou material para dar resposta a situações pontuais de emergência social, que não estejam enquadradas no sistema de atribuição de bolsas. No segundo há uma comparticipação nos encargos de frequência do curso, onde o estudante está inscrito, e este, em contrapartida, colabora em actividades desenvolvidas na instituição, que sejam compatíveis com as suas competências e disponibilidade, sem prejuízo das actividades lectivas.
De acordo com o presidente do IPCB “não faz sentido que pessoas que fizeram um esforço enorme para entrar no ensino superior o tenham que abandonar por dificuldades ou carências económicas". Carlos Maia acrescenta que este projecto vai ser desenvolvido em parceria com a associação académica uma vez que “é mais fácil serem os estudantes a sinalizar alguns casos, porque em muitas situações as pessoas encaram as dificuldades financeiras como um estigma, sobretudo aqueles que saíram pela primeira vez do seu ambiente e não se sentem à vontade para pedir ajuda".
Os apoios prestados podem assumir várias modalidades, desde a atribuição de senhas de refeição ou de produtos alimentares, redução do valor das propinas em 25% ou 50% do valor fixado ou através da atribuição de alojamento gratuito.