Em declarações à RCB o presidente da câmara da Covilhã refere que “o fogo foi um elemento que pontificou neste espectáculo e não há dúvida que a nossa história foi feita muitas vezes a ferro e fogo. Nessa altura a Covilhã e todo este território era inóspito, hostil, existia uma proximidade grande a Castela e a sul estavam os muçulmanos e cerca de 30 anos depois da concessão do foral a Covilhã foi sitiada e tomada pelos mouros e acabou por ser D. Sancho a reconquistá-la. Hoje pudemos ver aqui muitos desses excertos da nossa história e onde também se pode mostrar o grande orgulho que a Covilhã sente nos seus antepassados”.
Várias centenas de pessoas assistiram à realização deste espectáculo que, de acordo com Vítor Pereira, pretende também contribuir para o reforço da identidade colectiva da cidade “com a evocação das nossas figuras históricas e dos factos que foram determinantes para todo o concelho da Covilhã nós queremos criar um espírito de pertença de identidade, de reforçar os laços entre nós para construirmos o futuro. Hoje somos nós os responsáveis políticos, no futuro serão outros mas terá sempre de haver um ponto de união entre o passado e o presente”.