“O futuro a Deus pertence; eu não tenho nada agendado na minha vida em relação a um regresso à vida política mas não sabemos como vai ser o dia de amanhã e o futuro dirá como as coisas se vão processar. De qualquer maneira enquanto cá estiver acho que é uma obrigação, se puder, colaborar para que o concelho de Belmonte tenha uma progressão e um caminho que vá no sentido do desenvolvimento. Se eu puder dar algum contributo vou fazê-lo mas ainda é cedo para falar disso, não tenho nada agendado mas se cá estiver e for necessário por alguma razão estarei disponível para contribuir para que o município siga o seu percurso”.
Questionado sobre o facto de o seu nome ser avançado como candidato à presidência da autarquia nas eleições autárquicas do próximo ano, Amândio Melo considera que se trata de uma situação normal atendendo aos anos em que desempenhou funções no município “eu estive durante 20 anos na câmara, durante esse tempo construi várias ligações e é natural que isso aconteça e que as pessoas vão falando de várias personalidades que podem vir a estar activos em termos de participação da vida política. Naturalmente que cada cabeça tem a sua sentença mas, como já disse, ainda é cedo para abordar uma situação dessas”.
O antigo presidente da câmara de Belmonte afirma que não deixou de estar atento ao rumo seguido durante os últimos anos “eu sou daqui, vivo em Belmonte, a minha vida é feita aqui e muitas vezes sou confrontado com aquilo que acontece mesmo sem o procurar saber. Passei mais anos da minha vida activa na câmara do que na actividade profissional que também desempenhei e mesmo não tendo responsabilidades públicas em nenhuma organização social ou política eu tenho continuado a acompanhar a vida do meu concelho”.