Mas o tratamento desigual não é apenas com as juntas de freguesia, também no apoio às colectividades e associações faltam critérios na atribuição de subsídios “continua-se a navegar à vista, sem qualquer critério ou existência de um regulamento, existem vozes do movimento associativo do concelho que vão dizendo que os amigos continuam a receber a maior parte do bolo”.
Na hora do balanço de dois anos e meio de mandato, Vítor Reis Silva diz que foi “uma oportunidade perdida” para a Covilhã mudar de rumo e não vê grandes diferenças na actuação do actual e anterior executivo “uma maior abertura, maior diálogo, mas os procedimentos são os mesmos, não vemos quais são as diferenças. Ssão mais afáveis mas em relação à grandes políticas concelhias nada alterou”.
Em entrevista ao programa “Flagrante Directo” da RCB, Vítor Reis Silva mostrou-se disponível para as próximas eleições autárquicas no concelho da Covilhã “eu ainda me sinto com alguma disponibilidade, é evidente que irei dar o meu contributo em qualquer órgão, seja na junta de freguesia, na assembleia municipal ou na câmara municipal, se os meus camaradas acharem que é aí que eu devo trabalhar dentro da disponibilidade que referi”.