Na última reunião pública do executivo o eleito da CDU referiu que “os projectos que foram aprovados na primeira edição deste orçamento participativo não estão ainda executados e isso fica a dever-se fundamentalmente a falta de iniciativa por parte da câmara municipal; segundo o que sei alguns dos promotores até referiram que tinha sido pedido um adiamento do início desses projectos e naturalmente que isso não é uma situação que agrade a ninguém uma vez que foram criadas expectativas junto das pessoas”.
Críticas que o presidente da câmara da Covilhã rejeita. Vítor Pereira admite a existência de alguns atrasos devido a condicionalismos de natureza financeira mas garante que já há algumas ideias em implementação “o orçamento participativo não é uma coisa que se implemente da noite para o dia; leva tempo, envolve comprometimento de verbas e também a sua disponibilização mas há também questões de natureza técnica. Alguns processos já estão a ser implementados mas há outros que ainda não; cada um deles tem as suas características próprias. Não há qualquer discriminação em função dos projectos mas apenas aquilo que, do ponto de vista financeiro, se pode implementar de acordo com as disponibilidades existentes”.
Uma reunião do executivo onde a bancada do movimento “Acreditar Covilhã” solicitou ao presidente da autarquia a entrega de uma listagem com o resumo de todos os protocolos celebrados ao longo do actual mandato assim como o grau de execução que verificam.