Na última reunião pública do executivo o vereador do movimento “Acreditar Covilhã” refere que a autarquia só deu conhecimento do assunto à direcção regional de cultura depois de um pedido de esclarecimento que foi feito pelas concelhias do CDS/PP e do PSD. Uma situação que, afirma o autarca, é reveladora de respeito institucional para com a instituição que tutela a área da cultura na região “aquilo que a direcção regional de cultura nos transmitiu é que só depois da nossa chamada de atenção é que remeteu um ofício à câmara da Covilhã a questionar o que se passava; mais uma vez lhe digo que isto não tem a ver com uma questão estética ou se a janela deve estar mais à esquerda ou à direita mas sim a ver com respeito institucional com as matérias que não são da responsabilidade da câmara da Covilhã. Quando eu o questionei sobre esta matéria e o senhor me disse, de forma arrogante, que eu perdi uma boa oportunidade para este calado na última reunião pública do executivo e onde também me disse que havia as autorizações todas constata-se agora que não era assim”.
Críticas que o presidente da câmara da Covilhã rejeita. De acordo com Vítor Pereira garante que não existiu qualquer falta de respeito para com a direcção regional de cultura e garante que o organismo foi informado da intervenção que a autarquia pretendia realizar “houve um ofício da câmara para a direcção regional de cultura enviado no dia 27 de Abril dando nota da realização desta obra. O senhor vem dizer-me que é falta de respeito para com alguém? Falta de respeito para a nossa memória era aquilo estar no lixo e durante 70 anos ninguém quis saber. De qualquer maneira também lhe agradeço porque as suas queixinhas e o trazer este assunto por duas vezes a uma reunião do executivo dá uma publicidade extraordinária a esta simbólica recolocação da janela”.