Na última reunião pública do órgão, José Pinto apresentou uma moção nesse sentido tendo em vista a recolha de contributos que pudessem ser implementados na prática caso o governo decida avançar com uma nova avaliação a alguns desses processos “devemos iniciar desde já um processo de avaliação dos resultados da fusão/agregação de freguesias através de uma comissão que envolva a câmara, a assembleia municipal, assembleia de freguesia e também das populações; por outro lado devemos apelar à intervenção dos grupos parlamentares na assembleia da república no sentido de tomarem as medidas legislativas necessárias e atempadas à reposição de freguesias para que todo o processo seja conduzido de forma a não existirem problemas nas eleições autárquicas de 2017”.
Na resposta o presidente da autarquia ainda solicitou a retirada da moção, até que sejam conhecidas as intenções concretas do governo em relação a esta matéria “embora eu concorde na íntegra com o teor daquilo que propõe no seu documento eu tenho a informação que dentro de dias vai sair legislação do governo no sentido de tratar os casos que foram mal tratados de fusão e de extinção de freguesias. Por isso seria importante poder conhecer essa nova legislação e em função disso ajustar o nosso trabalho. O levantamento do nosso concelho é algo que já está feito e eu na minha cabeça tenho claro quais são os sítios onde há problemas e depois disso temos que ter sensibilidade política e institucional para tratar essas questões e é isso que vamos fazer”.
A sugestão de retirada da proposta também foi apresentada por Joaquim Matias mas o eleito da CDU solicitou que a mesma fosse sujeita a votação. José Pinto foi o único a votar a favor do documento, que registou quatro abstenções e dois votos contra, de Vítor Pereira e Carlos Martins. Os dois autarcas afirmam que não são contra o teor da proposta mas consideram que a sua apresentação foi extemporânea.