Em declarações à RCB, Paulo Fernandes diz ter ficado preocupado “quando neste quadro em que se fala de uma possível redução, não sabemos em quanto nem em que moldes, agora para o verão e se falou especificamente no quadro da A 23 como um dos entraves para essa redução. Eu acho que é difícil nós não pensarmos num modelo em que o estado, que fez estas scuts há muitos anos, e que durante esse período teve vários processos de renegociação e dificilmente eu imagino um modelo em que se não houver uma consciencialização e uma disponibilização do estado para colocar algum financiamento neste processo eu não estou a ver como é que essa questão se possa desbloquear nos próximos tempos”.
Embora reafirme que a posição inicial da comunidade passa pela defesa da abolição das portagens, Paulo Fernandes desconhece qual o valor previsto no orçamento de estado para este ano que permita ao estado propor uma diminuição do valor actualmente cobrado “é uma questão de que eu não tenho conhecimento mas que vou procurar indagar para tentar perceber, em termos do orçamento de estado, qual é que foi o tratamento que teve esta questão das scuts e a sua diminuição. No entanto eu relembro que, no quadro da CIM, nós já por várias vezes reiterámos a necessidade da abolição das portagens ou, no limiar, uma redução muito substantiva do preço por quilómetro das portagens”.