Segundo Alfredo Vasconcelos, administrador da empresa que organiza o Boom, uma parte significativa desse montante fica na economia regional, apesar de neste capítulo as contas serem mais difíceis de fazer “por exemplo fui ao booking saber o que é que existe para Castelo Branco na data do festival e não existe nada, está tudo esgotado a cerca de quatro meses do festival, posso dizer que servimos só no nosso refeitório 36 mil refeições que são compradas localmente, as pessoas que trabalham connosco, os materiais que compramos aqui, as máquinas que alugamos, enfim poderei dizer que é francamente significativo”.
Em breve o impacto do Boom Festival na região será conhecido uma vez que segundo Armindo Jacinto, presidente da câmara municipal de Idanha a Nova, está a ser realizado um estudo para avaliar o impacto regional de um festival que chegou a Idanha a Nova em 2002 e que hoje, leva o nome do concelho a todo o mundo. Apesar das resistências iniciais, passados 14 anos, o autarca idanhanese considera que “valeu muito a pena” apostar neste festival “que leva uma imagem muito positiva de Idanha para o mundo”.
Considerado, desde 2008, o festival mais verde da Europa, o Boom tem vindo a arrecadar vários prémios e títulos.
A dimensão do festival também se mede pelos números, ficam alguns exemplos e curiosidades da última edição: em 2014 o Boom levou a Idanha 693 artistas, 940 horas de música em quatro palcos, foram necessários 25 quilómetros de cabo eléctrico, 280 casas de banho, 630 quilómetros de papel higiénico e só na fase de preparação do evento foram consumidos 500 quilos de café.