De acordo com Luís Veiga “a questão das portagens é claramente a maior fronteira que nós temos à vinda de mais pessoas para a nossa região e são um disparate imenso. Penso que as comunidades intermunicipais devem unir-se à unidade de missão para a valorização do interior, que recentemente foi constituída, e colocarem em cima da mesa do ministro das infraestruturas um conjunto de propostas que permitam rever por completo este modelo actual das portagens”.
O empresário acrescenta que a colocação de portagens provocou perdas não apenas no turismo mas também em outros sectores, como o imobiliário “os nossos activos estão super desvalorizados com a introdução de portagens nas scuts e os activos no litoral, nomeadamente em Lisboa e no Porto, valorizaram e neste caso em concreto estou a falar do imobiliário. Essa é uma das situações que revela o mal que foi feito pelo anterior governo, sobretudo pelo então secretário de estado dos transportes, que é uma persona non grata na nossa região que deixou para este governo a resolução deste problema quando ele próprio reconheceu que era uma injustiça e tinha todas as condições para a corrigir”.