A questão foi levantada pelo vereador da CDU na última reunião pública do executivo. De acordo com José Pinto esta situação veio comprovar que “tínhamos razão quando apresentámos uma sugestão para que todas as freguesias tivessem uma verba específica para se poderem candidatar ao orçamento participativo e dessa forma o movimento cívico ao nível do concelho ser bem mais significativo e sem haver estes estratagemas que infelizmente aconteceram e que, pelos vistos, até já dá tribunal. Vamos ver o que o tempo ainda nos trás”.
Na resposta o presidente da câmara da Covilhã garantiu que a autarquia exerceu com total transparência o papel de árbitro em relação a este processo. Vítor Pereira afirma que a autarquia “está de consciência absolutamente tranquila porque cumpriu com isenção e transparência o seu papel de árbitro e supervisor do processo. Agora não nos podemos responsabilizar por algumas alegadas irregularidades porque não é a câmara municipal que identifica se o cidadão A ou B é residente na freguesia, se está no estrangeiro ou em Portugal. Essa é a parte do processo que a câmara municipal não domina e não pode ser responsabilizada por isso como é também de natural presunção”.