De acordo com Paulo Fernandes “quer for sozinho para a requalificação das baixas e não for pelo menos com mais um colega para criar maior escala ao nível da gestão da rede pode ter mais dificuldade no acesso aos fundos comunitários. Naturalmente que isso nos obriga a termos de concertar posições e também a procurar algum apoio especializado porque são áreas em que a viabilidade económica é muito importante para conseguirmos chegar a esse desiderato”.
O presidente da CIM acrescenta que a possibilidade deixada pelo ministro do ambiente de serem os municípios a gerir a rede em baixa levanta um conjunto de questões que deve ser equacionada, sobretudo devido às características específicas da região “pode não fazer sentido num território tão vasto estarmos a juntar municípios que tem distâncias territoriais muito grandes mas obviamente é uma ideia que deve ser devidamente ponderada porque pode haver vantagens ao nível da qualidade e da eficiência do sistema e também para o consumir e por isso nós temos de procurar sinergias”.