Em comunicado o órgão pronunciou-se sobre os acontecimentos que tiveram lugar na última reunião pública do executivo, que classifica como “lamentável” e em que “se revelaram os verdadeiros pressupostos e princípios em que assenta o entendimento, agora, estritamente pessoal, do presidente com os seus vereadores com funções executivas”.
De acordo com a comissão política, os acontecimentos que marcaram a última reunião do executivo covilhanense demonstram que o presidente da autarquia “apenas pela necessidade de se manter no poder, faz questão de tentar a todo o custo esconder: a insustentabilidade desta coligação de interesses pessoais”, considerando ainda “avassaladora a manifesta impossibilidade de mera coexistência revelada entre os vários membros da equipa governativa camarária”.
Neste comunicado, a concelhia do CDS/PP da Covilhã considera ainda que “quando se despreza o apoio expresso e publicamente anunciado, dos que sempre o acompanharam e o levaram, em braços para dentro desta câmara, e presta o apoio incondicional àqueles que se revelaram mercenários da política, em função dos seus interesses pessoais” o presidente da autarquia “apenas defende o seu próprio interesse na manutenção do cargo, a todo o custo; apesar de não ter mão nos seus vereadores, nem nos seus assessores, com graves e manifestos prejuízos para o concelho, faz de conta que tudo está bem, desde que ele se mantenha na presidência da câmara.
O CDS-PP da Covilhã recorda que “antecipando o momento político actual exigiu, no momento próprio “e em face da gravidade das suas declarações e actuações a destituição de funções executivas ao actual vereador do urbanismo”, sob pena de o presidente da autarquia “passar a ser responsável, politicamente, em manter na sua equipa alguém que promove e incentiva uma política de auto-promoção e auto-sustentação a todo o custo”.
A concelhia do CDS/PP da Covilhã regista ainda “positivamente a posição assumida pelos responsáveis locais do PPD-PSD” e saúda que “tenha, finalmente, acordado para a crua e dura realidade” de que “a situação política na câmara municipal é insustentável e prejudica, gravemente, a Covilhã e os covilhanenses”.