A exposição contará com cerca de uma centena de malgas que guardam memórias e contam a história dos nossos antepassados aos mais jovens “é para dar a conhecer aos jovens que antigamente havia as sopas de cavalo cansado, que não eram lá muito saudáveis, mas também havia as gemadas que eram feitas com ovo, vinho tinto ou café de cevada, e que as mães davam aos rapazes, com cerveja, quando eles iam à tropa, para ficarem mais rijos, e também comíamos as sopas de café com leite e pão nessas malgas”.
Outra das vertentes da exposição é a oportunidade que dá de estabelecer comparações entre malgas de diferentes fábricas de loiça portuguesas “além de falar de uma fábrica que nós tivemos que é a fábrica de Sacavém, hoje não há nenhuma casa que não tenha uma peça dessa loiça, mas também havia outras como a Vista Alegre, Massarelos, a Estatuária e até a Sociedade de Porcelana de Coimbra, é interessante ver as diferenças de fabrica para fábrica, dos motivos e até da pintura”.
“No fundo de uma malga” abre portas este sábado às 15h 30m no museu do canteiro onde pode ser visitada até ao próximo dia 20 de Março.