O projecto foi apresentado durante as comemorações dos 145 anos de elevação a cidade e contempla a transformação de todo o interior do espaço no centro de inovação cultural da Covilhã com uma sala de espectáculos com capacidade para 620 pessoas, ateliers de criação, centro de exposições e espaços direccionados para as indústrias criativas.
O presidente da câmara municipal refere que a iniciativa vai ser candidatada ao plano estratégico de desenvolvimento urbano e espera que a obra possa estar concluída em 2017 “vai ser um centro de inovação cultural e nós queremos iniciá-la no primeiro trimestre do próximo ano, assim o aviso de abertura do concurso seja feito a tempo e horas, e a nossa vontade mais profunda é que ela pudesse estar terminada antes do final do nosso mandato”.
Vítor Pereira acrescenta que este projecto pretende manter a traça original de um edifício histórico, que será transformado numa verdadeira casa do movimento associativo “quando se diz que a Covilhã precisa de uma verdadeira casa da cultura e das agremiações essa será a casa de todas elas e é imperioso transformá-la numa casa confortável e funcional. Esta intervenção vai permitir concretizar esse objectivo sem descaracterizar a traça de um edifício emblemático da cidade porque temos aqui um ambiente propício à cultura”.
O autarca covilhanense refere que também a UBI pode desempenhar um papel fundamental na dinamização do teatro “a universidade tem de ter aqui um palco privilegiado e nós queremos que a UBI entre por estas portas a dentro e que aqui produza cultura; para além disso não esquecemos que temos uma faculdade de ciências da saúde e queremos ser um destino de congressos médicos e se os conseguirmos atrair para a Covilhã temos aqui o espaço ideal para essas iniciativas”.
No âmbito destas comemorações foram também inaugurados os trabalhos de requalificação da cobertura do edifício, por forma a travar a degradação que o edifício vinha a sofrer. Um investimento a rondar os 127 mil euros mas que, de acordo com Vítor Pereira, é apenas a primeira etapa de um longo percurso “era urgente estancar as infiltrações de água que, de dia para dia, degradavam o nosso teatro. Foi por isso que avançámos com esta intervenção ao nível da impermeabilização mas isso foi apenas uma primeira etapa da meta que queremos alcançar que é a requalificação de todo o edifício”.