Em comunicado, Carlos Pinto sustenta que o "O MP não sopesou bem os factos e dedicou-se a avaliar declarações sem destinatário personalizado, ignorando o contexto de campanha eleitoral. Este despacho supõe mesmo uma interrogação quanto a limitações ao debate público e à liberdade de expressão na análise de factos da vida pública, designadamente em campanha eleitoral" e diz esperar que "tudo deseja esclarecido" no debate instrutório que se seguirá ao requerimento de abertura de instrução que irá apresentar.
Segundo a acusação, deduzida na última semana, o crime foi cometido durante a campanha para as eleições autárquicas de 2013, quando, num comício de um candidato independente que apoiava, Carlos Pinto acusou o cabeça de lista do PS - Vítor Pereira, atual presidente - de ter facultado à Câmara de Lisboa o dossiê referente à implementação do Data Center da Portugal Telecom.
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Por seu turno, Carlos Pinto, aponta no comunicado que o despacho de acusação é baseado em "supostas declarações produzidas em comício durante a campanha" e acrescenta que o MP se dedicou a "avaliar declarações sem destinatário personalizado, ignorando o contexto de campanha eleitoral".
"Este despacho supõe mesmo uma interrogação quanto a limitações ao debate público e à liberdade de expressão na análise de factos da vida pública, designadamente em campanha eleitoral", refere Carlos Pinto no mesmo documento, onde também refere que o Data Center da PT (…) “continua a merecer dos atuais eleitos da Câmara da Covilhã ataques semanais de desvalorização daquele investimento, pondo em causa centenas de postos de trabalho já ali criados", refere.