Vítor Pereira refere que “este espaço é um património histórico e tem a ver com a nossa matriz, que são os têxteis; é uma actividade nobre que nós continuamos a querer valorizar a par de outras que estão a emergir e por isso cabe-nos preservar o nosso património cultural, histórico e arquitectónico que, no fundo, são a nossa identidade para criar espírito de coesão com vista a enfrentar todas as adversidades que se nos deparam”.
Em relação ao processo de venda, Vítor Pereira sublinha que, com aprovação desta declaração de interesse municipal “a câmara fica com direito de preferência e por isso se alguém quiser adquirir aquele imóvel a câmara pode sempre exercê-lo e adquiri-lo; por aquilo que sei o preço é relativamente elevado, as imobiliárias desempenham a sua função, mas infelizmente na sociedade Portuguesa existe a ideia de que quando um organismo público está interessado na aquisição o preço dispara quando somos todos nós que pagamos esse preço porque o dinheiro dos organismos públicos sai dos nossos impostos”.