Defrontando um adversário com outros argumentos que milita no CNS, a equipa de André Matias, a competir no distrital de Castelo Branco, fez o que pôde. E não foi pouco! Na primeira metade a partida foi repartida, com a turma da casa a ombrear com o Operário, e oportunidades de golo só houve uma, e para o Alcains. Decorria o minuto 29, quando os forasteiros perderam a posse de esférico a meio do meio campo contrário, sendo a bola endossada a Bruno Vieira para este , a mais de 50 metros da baliza contrária, tentar o golo olímpico que por muito pouco não acontecia! Faltaram centímetros à direcção do remate para a festa ser canarinha!
Na segunda metade tudo foi diferente. O esforço dos primeiros 45 minutos cedo se fez notar, e a equipa dos Açores empurrou os donos do terreno para o seu meio campo, com as oportunidades de golo a rondar a baliza de Oleh a serem uma constante. Entre os 47 e os 58 minutos, João Ventura e Ruben Rodrigues estiverem, por duas vezes cada um, na cara do golo mas acabaram por desperdiçar, e o Alcains ia aguentando como podia, mas sempre à espreita do contra ataque.
E numa das poucas vezes que tal aconteceu, João Lourenço esteve à beira de dar vantagem à turma do distrital, quando o seu cruzamento/remate foi superiormente defendido pelo experiente guardião açoriano Rafael Lopes.
Contudo, o Operário mostrava-se muito mais forte e voltou à carga, originando sucessivas oscilações da defensiva alcainense que acabaria por soçobrar ao minuto 79. Oleh ainda conseguiu sacudir um primeiro remate frontal, mas foi incapaz de deter a recarga de Ruben Rodrigues, que só parou no fundo das redes do Alcains.
Dez minutos depois o segundo esteve à vista para a equipa de André Branquinho, mas a estrutura defensiva comandada por Hugo Caio conseguiu manter o resultado na margem mínima, que, no entanto, afastava o Alcains da Taça de Portugal.
A arbitragem de Cláudio Durães não teve grandes dificuldades para dirigir um encontro intenso, é certo, mas sem lances de difícil julgamento. Arbitragem regular, portanto.