Em declarações à RCB, Ana Catarina Pereira refere que apesar de este trabalho já ter sido publicado há oito anos continua a estar actual “a actualidade do tema é ainda tudo aquilo que nós vemos quando saímos de casa para a rua; é o desemprego, é a situação difícil dos operários do sector têxtil, é a nossa identidade como covilhanenses porque ainda está muito presente na nossa vida, na arquitectura da cidade ou na forma como interagimos a estrutura do sector operário têxtil ainda está muito presente. Para além disso ele vai ser disponibilizado on-line para que toda a gente tenha acesso a ele uma vez que eu e o sindicato continuamos ainda hoje a ser contactados no sentido de obter esclarecimentos sobre as matérias abordadas no estudo”.
Para além de recordar a publicação deste estudo e passar a disponibilizá-lo no seu site, o presidente do sindicato têxtil da Beira Baixa considera que ele aponta pistas para a realização de novos trabalhos que permitam a sua actualização. De acordo com Luís Garra este trabalho permitiu comprovar que o sector têxtil é uma área com futuro, embora enfrente vários desafios “quando se fala no têxtil já não se pode falar naquele sector pobre que devia ser abandonado; falta no entanto ultrapassar os problemas dos baixos salários e da melhoria das condições de trabalho. Se calhar estes são desafios para um novo estudo que faça a actualização deste trabalho e demonstrar que valia a pena apostar nos têxteis, como nós dizíamos, porque os têxteis tinham futuro”.
A publicação deste estudo no site do sindicato têxtil surge na sequência do trabalho de reestruturação da página que prevê reforçar a interactividade com sócios, disponibilizar novos conteúdos e procurar reforçar a intervenção sindical com o recurso às novas tecnologias.