Este projecto para a produção de seda vai representar um investimento na ordem de um milhão e meio de euros mas o ex autarca, que preside actualmente à direcção da RUDE, remete mais esclarecimentos para os próximos dias “dentro de poucos dias vamos fazer uma nota à comunicação social e nela vamos dizer, a partir da «Rude» o que é esse projecto; posso apenas adiantar que também o integram países como a Hungria, Finlândia, França, Roménia e Alemanha”.
Nesta conferência, Carlos Pinto sublinhou a importância que o sector têxtil sempre teve no concelho e refere que o mesmo pode suceder no futuro, com a definição de uma estratégia de aposta em áreas como o design, o e-commerce e uma especialização em nichos de mercado “naturalmente que o sector têxtil tem futuro embora noutros moldes, sendo uma indústria de capital intensivo e que hoje implica o recurso a novas tecnologias e que tem uma resposta em termos de formação que é a nossa própria universidade; eu penso que deve haver um debate à volta desta problemática e que permita apresentar a Covilhã com uma estratégia, reunindo as entidades que a este propósito têm algo a dizer e que leve ao aproveitamento da Covilhã como núcleo especializado na área do têxtil”.
O ex presidente da câmara da Covilhã refere que também o governo deve olhar para a região, assim como para toda a zona do Vale do Ave, como polos fundamentais na definição de uma estratégia de desenvolvimento industrial para o país “isso é uma mais valia para podermos entrar em competição de novos produtos para o futuro e está ai um mercado ávido de os receber, quer nos domínio dos novos produtos compósitos, nos produtos ligados à saúde e à medicina e isso é uma matéria que nós temos que referir e defender como constituindo uma política industrial que o governo devia, a meu ver, ter em conta para a Covilhã e para o Vale do Ave”.