De acordo com José Rocha, coordenador do STAL de Castelo Branco “vemos com enorme preocupação a possibilidade de alguns municípios como o de Castelo Branco virem, a título experimental, a avançar no sentido da municipalização da educação, aderindo ao programa «aproximar» que no essencial empurra para as autarquias um conjunto de competências nas áreas das políticas educativas da administração das escolas e dos agrupamentos, do currículo, da organização pedagógica e administrativa e da gestão de recursos humanos com o único objectivo de criar poupanças à custa da desqualificação da escola pública”.
Esta foi a segunda vez que as estruturas sindicais se deslocaram à autarquia, depois de já terem manifestado a sua oposição à medida numa reunião pública do executivo. Dulce Pinheiro, coordenadora distrital do sindicato dos professores da região centro, refere que “desde a primeira vez que aqui estivemos assistimos ao compromisso assumido de reunir com outros, neste caso com as escolas; tanto quanto temos conhecimentos a câmara vai participar em reuniões com os quatro conselhos gerais dos agrupamentos de escolas e de certa forma isso já representa algum avanço. No entanto, do nosso ponto de vista, aquilo que representará o avanço total é um não rotundo desta câmara à municipalização da educação”.
Por entre as próximas acções, no dia 27 vai ser promovido em Castelo Branco um debate sobre o tema para o qual foi convidado o presidente da câmara de Castelo Branco, Luís Correia. A 13 de Março as estruturas sindicais vão realizar uma vigila em frente ao edifício da autarquia antes de integrarem a manifestação convocada pela CGTP para esse dia e que vai decorrer na Covilhã.