Naquele equipamento já foram investidos cerca de 400 mil euros, mas sem apoios financeiros que permitam concluir os trabalhos as obras não serão retomadas.
Marco Aurélio, eleito do PSD, absteve-se na votação por considerar que esta comissão não vai contribuir para a resolução do assunto “não me parece que uma comissão como esta vá resolver um assunto destes; está claro de que este executivo nunca sequer foi conversar com a direcção do centro de dia para a construção do lar; é agora uma comissão criada no seio dos órgãos que vai apresentar soluções?” interroga.
Embora tendo votado a favor da proposta, o líder da bancada do movimento “Acreditar Peraboa”, José Brás, refere que “numa primeira fase deveria ser feita uma abordagem à direcção do centro de dia e tentar saber como é que se encontra a situação e quais as dificuldades que têm; parece-me que esta comissão será uma forma de criar uma responsabilidade diluída para tentar criar diálogo com a instituição e na minha perspectiva só depois dessa primeira abordagem é que deveria ser criado um órgão no sentido de facilitar processo e contribuir para resolver o problema”.
Sílvio Dias, presidente da junta de freguesia de Peraboa, acredita que a criação desta comissão pode ajudar a desbloquear o impasse em que este projecto mergulhou. No entanto a autarquia não dispõe de fundos para apoiar a direcção do centro de dia a concretizar a obra “as verbas que nós temos não são suficientes para ajudar a terminar desta obra; embora o lar não seja de responsabilidade da junta de freguesia também cabe à junta assegurar a representatividade da população e não podendo apoiar financeiramente podemos apoiar estrategicamente, por exemplo ao fazer eventos em que possa haver recolha de fundos, e esta comissão pode ser importante nesse sentido”.