Segundo o secretário geral da Fenprof “aqui há claramente um processo de responsabilização, o que eles pretendem é dispensar mais gente porque eles já não conseguem mais. Nestes três anos o número de professores que eles reduziram é o triplo do número de alunos que o sistema perdeu, o resto decorre dos mega agrupamentos, da revisão curricular, dos alunos por turma, da revisão curricular, só que agora já não dá mais, como é que dá? Dá dando às câmaras”.
Mário Nogueira criticou criticou o projecto piloto de municipalização da educação que vai avançar em Janeiro em duas dezenas de câmaras municipais, durante cinco anos “as actuais câmaras só têm mais três anos de mandato, o que quer dizer que metade do próximo mandato já está comprometido, e mais ou tão grave quanto isto é que esta legislatura só tem mais um ano, o que quer dizer que também já está a comprometer a próxima legislatura”.
O livro resulta da experiência que adquiriu ao longo dos anos como secretário geral da Fenprof e “procura ser uma chamada de atenção e para reforçarmos a necessidade de nunca desistirmos da escola pública”.