De acordo com o provedor da instituição a ampliação da actual estrutura de lar, a construção de apartamentos de residências assistidas e uma sala de fisioterapia são algumas da valências que podem vir a nascer naquele espaço “na saúde pretendíamos avançar para uma sala onde se pudesse praticar fisioterapia e estou a pensar concretamente na parte da antiga cozinha do hospital; no próprio edifício temos condições para criar 32 apartamentos de residências assistidas assim como pretendemos avançar com a ampliação do próprio lar para dar resposta à procura que temos tido”.
Neto Freire acrescenta que apesar de a obra poder vir a ser candidatada a fundos comunitários o principal objectivo da instituição continua a ser assegurar a sua sustentabilidade financeira “estamos naturalmente a preparar-nos para esse quadro comunitário, já temos algumas propostas para apresentar mas sem nunca esquecer que ainda estamos num processo de consolidação interna e por isso garantir a sustentabilidade financeira da instituição vai continuar a ser a nossa grande prioridade”.
Já quanto à recuperação do antigo edifício do departamento de psiquiatria e saúde mental, Neto Freire refere que a transformação do imóvel num centro nacional para doentes com Alzheimer “continua a ser um dos sonhos da nossa instituição mas temos que ter os pés bem assentes na terra; há neste momento outras intervenções que assumem um carácter mais prioritário, como a ampliação do lar, mas de modo nenhum essa ideia será esquecida e se existir a oportunidade cá estaremos para a aproveitar”.