Pedro Farromba (MAC) – “Esta abstenção pode ser lida como um voto de confiança e de esperança neste executivo; tem uma parte que me preocupa que é a questão do fraco investimento que vamos ter no próximo ano sem o lançamento de novas obras mas que contempla, e esse é o lado positivo, uma antecipação das verbas a receber pelas juntas de freguesia o que vem acabar por reforçar os seus orçamentos”.
Nélson Silva (vereador independente) – “Na minha opinião é um orçamento realista, prudente e que está adequado à situação financeira do município e onde, de alguma maneira, o investimento teve de ser relegado para segundo plano pois não nos podemos esquecer que o serviço da dívida para 2015 corresponde a qualquer coisa como cinco milhões e 300 mil euros”.
Joaquim Matias (PSD) – “Há aspectos que considero extremamente positivos que tem a ver com o aumento, não muito significativo, para as contratualizações com as juntas de freguesia e também para áreas fundamentais como a educação e a acção social e naturalmente que isso pesou na decisão de votar a favor”.
José Pinto (CDU) – “Há questões fundamentais que ficaram salvaguardadas neste orçamento, por exemplo na área da educação conseguimos que os auxílios económicos já fizessem parte do documento; o orçamento deixou de estar tão inflaccionado como o do ano passado onde se foi à procura de tudo para tentar realizar dinheiro para depois justificar os valores definidos”.
Vítor Pereira (presidente da CMC) – “Este é efectivamente o orçamento possível no contexto de dificuldades económicas do país e em particular do nosso concelho; temos uma redução de oito milhões de euros em relação ao de 2014 mas é a primeira vez nos últimos 20 anos que a câmara da Covilhã tem um orçamento realista, estamos a trabalhar com rigor, credibilidade e sem fantasias porque não queremos vender ilusões aos covilhanenses e apresentar um orçamento de muitos milhões e que depois na prática se iria constatar que não se executaram”.