A intervenção prevê a colocação de railes de protecção, sinalética e uma nova camada de alcatrão no troço já iniciado, (entre Ourondo e o Cruzamento da Barroca Grande), e a requalificação de toda a estrada entre o cruzamento e aquela aldeia mineira. Uma requalificação que, todos concordam, só peca por tardia “estamos a fazer um trabalho que vem com décadas de atraso”, referiu Vítor Pereira. O arranque da obra está dependente do visto do tribunal de contas, “na pior das hipóteses a obra começa dentro de um mês”, e nem o mau tempo vai impedir que os trabalhos avancem, garante o autarca. A obra não tem comparticipação comunitária e conta com um apoio de cerca de 70 mil euros da empresa Sojitz Beralt Tin & Wolfram Portugal, SA que vai também disponibilizar algum material.
Se tudo correr como previsto estará pronta, o mais tardar, dentro de um ano. Joana Campos, presidente da junta de freguesia de Aldeia de S. Francisco de Assis, quer acreditar que desta é de vez, até porque as pressões são muitas “todos os dias sou pressionada para saber quando é que a obra tem início, se há obra, todos os dias tenho reclamações sobre a estrada, temos cerca de 500 viaturas ligeiras e 50 pesados a passar aqui diariamente”.
O presidente da câmara da Covilhã garantiu ainda empenho na requalificação do troço que une os concelhos de Covilhã e Pampilhosa da Serra “já tive uma conversa com o meu colega de Pampilhosa, quero aprofundá-la para ver quais as possibilidades reais de podermos colaborar, tanto mais que a Pampilhosa tem um excelente parque de máquinas nesta área, e vamos tentar fazer uma parceria porque eu acho que é muito importante a ligação entre os dois concelhos”. Ainda na zona sul, o autarca identificou como necessária a estrada que liga S. Jorge da Beira à Ribeira do Porssim, junto ao Ourondo.
No concelho, a prioridade vai para a recuperação de toda a rede viária que “apresenta graves deficiências em todo o concelho, e a nossa prioridade é melhorar e requalificar essas estradas”, concluiu o presidente da câmara da Covilhã.