É o único que continua a tocar no distrito de Castelo Branco, na missa ao domingo ou em concertos. Nos escritos de António Salvado da Mota é já feita uma referência a este órgão, colocado a uma altura de 3,5 metros “consta que o órgão foi comprado pelo grande benemérito Frei Maurício Inocêncio da Costa Castelo Branco e por ele oferecido à igreja, custou 800 mil reis”. Desconhece-se o ano do órgão mas a primeira referência feita nos livros da Irmandade do Santíssimo é relativa à despesa, em 1798, de cerca de 450 mil reis para dois músicos e tocador do órgão.
Um órgão ibérico que se distingue dos restantes por uma característica especial “tem umas cornetas frontais que os outros não têm, tem um som característico e um repertório próprio do Séc. XVII e XVIII, que já este ano foi tocado no âmbito do festival de música antiga”.
Carlos Ventura, professor de música e autarca de Alpedrinha, entende que este órgão deve ser mais uma peça de promoção da vila de Alpedrinha onde ainda há muita gente que sabe tocar “este instrumento histórico”.