Para Miguel Nascimento o último ano fica marcado por uma evolução galopante da dívida: “A nossa preocupação vai para a evolução galopante da divida que é quase de 88 milhões em 2008. houve uma redução de 2007 onde a dívida era de 106 milhões, mas apenas devido a alienação do capital da ADC. Uma operação de cosmética que nós não deixamos passar.”
Carlos Pinto, presidente da câmara municipal da Covilhã, garante que a realidade do concelho é bem diferente daquela que os vereadores do PS apresentam: “As contas nunca estiveram nos 100 milhões, houve foi uma noticia que os números eram esses. Esse vosso discurso é o mesmo de 2000, que é o anúncio da tragédia, enquanto a cidade assiste paulatinamente a mais obras e mais desenvolvimento na cidade.
Os senhores durante este mandato, como nos anteriores, não estiveram aqui. Nunca esteve cá um empresário nem um credor a dizer que a câmara lhe devia esta ou aquela factura. Só a administração central e o Governo devem a CMC 10 milhões de euros.”
Esta reunião do executivo ficou ainda marcada pelo anúncio de Carlos Pinto de que em breve vai ser anunciada a localização do novo mercado municipal. A autarquia está a finalizar as negociações de aquisição de imóvel, no centro histórico da cidade, para a colocação daquele equipamento.
Quanto ao espaço da antiga auto São Cristóvão, junto ao cemitério da cidade, vai ser cedido o seu direito de superfície à APPACDM para a construção de uma lar residencial para apoio a cidadãos portadores de deficiência. Um projecto que vai ser candidatado a fundos comunitários.