Segundo o presidente do conselho de administração do CHCB as instituições de saúde sozinhas não têm essa capacidade, é preciso incentivos governamentais “os hospitais e centros de saúde da nossa região já fazem muito para criar dinâmicas que sejam atractivas para as pessoas poderem vir, parece-me que faltam alguns aspectos de políticas nacionais que tenham a ver com o incentivo à fixação de médicos no interior”.
Segundo Miguel Castelo Branco o consórcio formativo em médicos especialistas entre as três unidades de saúde da Beira Interior foi bem recebido “quer pelo ministério quer pela ordem dos médicos” e pode ajudar a resolver o problema “o que acontece em muitas das especialidades é que os hospitais da Guarda, Castelo Branco e Covilhã sozinhos não têm essas condições, mas associados têm, a nossa proposta é fazer um consórcio no sentido da formação se poder dar de forma organizada entre as três instituições”.
Na passada segunda-feira foi publicado em Diário da República o despacho para o recrutamento de 361 médicos especialistas para todo o país, 55 dos quais para a Beira Interior: 18 para o Centro Hospitalar da Cova da Beira, 25 para a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco e 12 para a Unidade Local de Saúde da Guarda.
No caso do CHCB o recrutamento é nas áreas de anestesiologia (2), gastrenterologia (2), medicina física e de reabilitação (2), medicina interna (2) e um médico especialista em reumatologia, radiologia, psiquiatria infantil, psiquiatria, otorrinolaringologia, oncologia, oftalmologia, neurologia, hematologia e cirurgia geral.