O actual presidente da câmara da Lisboa sublinha que “não basta melhorar os acessos ou adoptar medidas de discriminação positiva. É fundamental dotar a região duma nova centralidade para que todo o interior possa dar um salto qualitativo ao nível do desenvolvimento”.
O candidato a secretário geral do PS condenou ainda a política de encerramento de serviços que o actual governo tem vindo a prosseguir. Para António Costa “Portugal necessita duma administração pública moderna e de proximidade, defendendo a descentralização a vários níveis; não podemos sacrificar as pessoas, vivam elas em Lisboa ou na Cova da Beira, da proximidade de todos os serviços”.
No distrito de António José Seguro, o adversário à liderança do PS conta com o apoio de Joaquim Morão.O presidente da federação distrital socialista afirma que António Costa “é o único que tem condições para levar o Partido Socialista a uma grande vitória e pôr ordem no país”, criticando a demora do processo de escolha do secretário-geral, que acontece a 28 de setembro. Uma crítica também deixada pelo presidente da concelhia de Castelo Branco “não compreendemos porque vamos andar aqui quatro meses e não resolvemos este problema em 15 dias”, disse Luís Correia, que lembrou o apoio dado nas últimas eleições para que o partido obtivesse um bom resultado “somos leais e nas últimas europeias obtivemos aqui maior comício de toda a campanha eleitoral a nível nacional, porque nós sabemos, em primeiro lugar, defender o Partido Socialista”.