No final do encontro vários autarcas voltaram a manifestar a sua disponibilidade para avançar para a liderança do novo organismo. Vítor Pereira, presidente da câmara da Covilhã, garante que "manifestei essa disponibilidade porque sempre fui um acérrimo defensor da cooperação entre os municípios da região e como tal estou disponível para avançar em prol da unidade regional e não por qualquer protagonismo pessoal".
Também o presidente da câmara do Fundão reafirma a sua disponibilidade em avançar para o cargo. Paulo Fernandes garante que vai manter a sua candidatura "enquanto sentir que ela pode ser benéfica para a coesão regional; nunca tive a intensão de criar qualquer tipo de clivagens e por isso enquanto entender que a minha experiência pode ser útil, a bem da região, mantenho essa disponibilidade".
Quem também pode avançar é o presidente da câmara da Guarda, que em campanha eleitoral afirmou várias vezes que o concelho deve estar disponível para liderar um verdadeiro processo de desenvolvimento regional e chegou mesmo a exigir que a sede da comunidade ficasse instalada naquele concelho. Álvaro Amaro refere que "durante o encontro nenhum autarca disse que era candidato e estou agora a ser informado de que já há dois; pela minha parte apenas posso dizer que se deve dançar ao som da música e o mais importante de tudo deve ser a região".
Em relação ao plano estratégico, o documento deve estar concluído até final deste ano. De acordo com o presidente cessante do órgão, Carlos Pinto "vai agora ser iniciada uma nova ronda junto dos presidentes de câmara, sendo que muitos deles são novos titulares, no sentido de recolher novos contributos para a versão final que vai estar concluída até 31 de Dezembro".