O novo lagar seria construído nos terrenos entre a Sanicboe e a Cidesa por uma sociedade a criar entre as duas cooperativas (Sanicobe e Olivicultores). Perante as dúvidas levantadas pelos sócios, Manuel Ramos, apresentou uma proposta no sentido da votação ser adiada para uma próxima reunião. Até lá, a direcção iria elaborar e apresentar aos sócios "o projecto da sociedade, quais os bens da cooperativa para dar entrada na sociedade, a forma de funcionamento, um projecto esclarecido por forma a que os sócios não estejam a dar um pontapé no escuro", referiu o associado.
Perante a aprovação da proposta de Manuel Ramos pela maioria dos sócios, a proposta da direcção acabou por não ser votada. Depois desta deliberação Lourenço Proença apresentou a carta de demissão ao presidente da mesa e abandonou a sala. À RCB explicou que a demissão nada tem a ver com o que se passou na assembleia, uma vez que já trazia a carta escrita, "eu já trazia a carta escrita, eu não tenho saúde para isto, eles sabem que me forçaram a candidatar mas eu não tenho saúde", quanto ao novo lagar "fica como eles entenderem, acompanho-os em tudo mas estando de fora".
Lourenço Proença diz que a decisão é "irreversível" mas os restantes membros da direcção ainda acreditam num recuo do presidente, caso contrário a demissão em bloco da direcção e a convocação de novas eleições é o cenário mais provável.