A decisão está tomada e desde a passada sexta-feira que o presidente da mesa da assembleia geral tem na sua posse a carta de demissão de Pedro Paiva que alega motivos pessoais e profissionais para abandonar o cargo. Apesar da situação difícil que herdou e de ter estado apenas um ano e meio no cargo, Pedro Paiva sai com a consciente de que cumpriu o seu dever “a prová-lo estão as contas que fechamos, equilibradas e certificadas por um Revisor Oficial de Contas, os projectos que realizamos também estão fechados e depois, em tom de brincadeira, os meus 3 anos de mandato em termos de tempo já estão terminados na medida em que eu passei aqui, no último ano e meio, 12 a 14 horas por dia”.
Quanto ao movimento de funcionários que pedem que reconsidere a decisão, Pedro Paiva confirma que recebeu “cerca de 30 funcionários do lar que me manifestaram todo o apoio e me pedem para não abandonar a instituição, mas a decisão que tomei, está tomada e não vou voltar atrás”.
Pedro Paiva garante que deixa a Santa Casa da Misericórdia da Covilhã numa situação financeira estável, com uma nova dinâmica e projectos prontos a arrancar pelo próximo provedor da instituição.
Pedro Paiva diz que tem projectos para o futuro mas "não passam pela política".