Segundo Carlos Farias, o plenário de trabalhadores, na passada segunda-feira, realizou-se com a presença de 19 trabalhadores que decidiram por unanimidade mandatar o sindicato a negociar o acordo de empresa e marcar todas as formas de luta que entenda para salvaguardar os direitos plasmados no documento “decidimos dar total confiança ao sindicato para negociação do acordo, não aceitando a proposta apresentada pela direcção, dando-lhe também liberdade para marcar todas as formas de luta para que não nos retirem direitos”.
Entretanto a direcção convocou para o próximo dia 8 de Abril uma reunião geral de trabalhadores onde estará também uma delegação do sindicato “para entre todos se debater o disse que disse, porque o sindicato diz que com este documento não há condições para negociar, a direcção diz que há coisas que ali estão por engano e que é o sindicato que não quer negociar, sendo certo que os trabalhadores têm o documento enviado pela direcção ao sindicato e contra factos não há argumentos”.
O sindicato não entende os motivos da direcção que alega que o acordo de empresa, em vigor até 2016, é lesivo para a corporação devido aos problemas financeiros. Carlos Farias diz que a maioria da retirada de direitos não traz implicações financeiras para a Associação uma vez que dizem respeito à regulação do trabalho nomeadamente a “extinção completa do horário de trabalho e das progressões na carreira”.