Na última reunião pública da autarquia fundanense, Paulo Fernandes refere que "de todo o valor da candidatura, que superava os 37 milhões de euros, o tribunal de contas apenas considerou não elegíveis cerca de 300 mil euros referentes a facturas vencidas no ano passado; de qualquer forma todo o processo já foi remetido para a direcção geral do tesouro e espero que durante os próximos dois meses a câmara possa receber esse montante em três tranches diferentes e injectá-las na economia local".
O tema acabou por aquecer os ânimos na última reunião pública da autarquia fundanense. Isto porque a bancada do PS refere que "a adesão a este programa implica uma subida de todas as taxas municipais para o seu valor máximo durante os próximo 20 anos". António Leal Salvado sublinha que "o actual executivo assumiu um compromisso no sentido de rever essa situação com o intuito de desagravar os nossos munícipes do ponto de vista fiscal mas até à data não o fez e os cidadãos estão a ser penalizados com isso".
Críticas que o presidente da autarquia fundanense rejeita. Paulo Fernandes sublinha que as taxas referidas pelo líder da bancada da oposição "já foram revistas pelo executivo e até aprovadas pela assembleia municipal onde tomámos medidas como a redução do IMI para empresas que criem postos de trabalho directo no concelho e também com várias medidas que estimulam à requalificação urbana"