A sua localização não corresponde ao previsto no Plano Director Municipal da Covilhã e não se insere na Ribeira das Cortes, acrescenta ainda Luís Alçada que acusa o município de pretender "promover o loteamento do vale para construção à beira de água, como contrapartida ao empenho de alguns comproprietários dos terrenos no processo expropriativo."
Os dados sobre os recursos e necessidades do Sistema de Abastecimento de Água Covilhanense "têm sido manipulados, de forma a justificar tamanho empreendimento que, na verdade, se prende exclusivamente com a concessão a privados da exploração hidroeléctrica", e prevê que o valor de obra da barragem venha a duplicar através de rubricas previstas na lei: “imprevistos”, “erros e omissões”.
Luís Alçada Batista diz que "a construção da barragem das Cortes será paga através do aumento exponencial da tarifa da água" e que "se um autarca do Sul perde o mandato por permitir a construção de uma piscina 60 m2 à revelia do PDM; um autarca do Centro deverá perder o mandato por promover uma barragem de 180.000 m2 em inconformidade com o PDM".