Um dos temas que ficou por deliberar foi precisamente a ratificação do protocolo entre a câmara da Covilhã e a empresa Beralt tin que se compromete a apoiar o arranjo da estrada entre Ourondo e Barroca Grande no valor de 60 mil euros mais materiais. Sobre a estrada, Carlos Pinto diz que vai fazer chegar na próxima semana uma carta às populações de Ourondo, Casegas, Barroca e Aldeia de S. Francisco de Assis “onde se vai dizer que o sr. presidente da junta de freguesia de Aldeia de S. Francisco de Assis chegou ao ponto de não querer que a empresa pagasse um tostão (...) que depois de mantido o regimento da infantaria de Espinho durante 3 anos a fazerem uma despesa de 50 mil euros por mês, muito dela em alojamento e alimentação, e chegados ao Ourondo, o sr. presidente de Aldeia de S. Francisco de Assis veio dizer que os militares podiam continuar até à Pampilhosa, nessa altura não tinha pressa que se lançasse o asfaltamento da Barroca até
à ponte do Zêzere”.
Sobre a ausência dos vereadores Carlos Pinto diz que “a cobardia levou-os a ausentarem-se do local onde deviam vir defender a tese que o asfaltamento devia começar pela Barroca”.
Já esta sexta-feira os vereadores do PS e João Esgalhado entregaram um requerimento a pedir a convocação de uma reunião extraordinária do executivo com os temas que querem ver agendados e discutidos e que segundo Carlos Pinto são da competência exclusiva do presidente “onde é que se põe uma lâmpada, por onde é que começa uma estrada, isso são competências do presidente, daqui a pouco para comprarmos canetas tínhamos que vir à reunião de câmara perguntar qual a marca”.
Em relação à reunião extraordinária solicitada pelos 5 vereadores para discutir o regimento do funcionamento da câmara municipal, Carlos Pinto confirma que a convocou e desconvocou porque não lhe chegaram os documentos necessários no prazo previsto pela lei.