“Eu não recebi nenhuma convocatória para ir a uma assembleia de militantes onde pudesse ouvir uma proposta de um candidato do PSD, disseram-me depois que houve um mandato, numa assembleia, para a comissão política decidir. Eu acho muito estranho porque perante a polémica que existe o mínimo dos mínimos era que marcassem uma assembleia específica para isso, depois é preciso ser ratificado pela assembleia distrital e em terceiro é preciso que a comissão política nacional ratifique. Perante isto eu pergunto: onde está o candidato do PSD?”.
O presidente da câmara da Covilhã confirma que esteve presente esta semana numa reunião convocada pelo PSD nacional em Lisboa com Pedro Farromba, Joaquim Matias, os presidentes da concelhia e da distrital do Partido. O autarca não adianta pormenores do encontro onde apresentou algumas soluções “apresentei soluções de agregação, agora é preciso que as pessoas metam a mão na consciência”.
Carlos Pinto ainda acredita que é possível o PSD partir unido para as próximas eleições autárquicas “eu acho que há aqui ainda uma possibilidades do partido arranjar uma 2ª, 3ª ou primeira via, não sei, uma candidatura à câmara tem que reunir um consenso muito alargado, que vá além do partido”, principalmente numa altura em que “o quadro geral do PSD é de dificuldades nas autárquicas, mesmo que fosse eu o candidato”. Uma leitura que segundo o autarca o PSD local não soube fazer “quem não partir deste pressuposto, procurando agregar forças, e aí as culpas vão direitinhas para a comissão política concelhia do PSD”.
Recorde-se que a assembleia distrital do PSD reúne esta noite para ratificar os nomes de alguns candidatos como é o caso da Covilhã.