O documento contempla apenas o preenchimento de cinco lugares, mas a opção é criticada pela eleita da Coligação Democrática Unitária (CDU). Dulce Pinheiro refere que a autarquia está a esvaziar o emprego público no concelho de Belmonte abrindo caminho para a entrega de serviços à iniciativa privada
“Esta é uma estratégia completamente errada. Esvazia o emprego público de forma desastrada, compromete a qualidade de trabalho e empurrará para o privado várias áreas que devem ser da responsabilidade da câmara”, refere Dulce PinheiroCriticas rejeitadas pela câmara municipal. David Canelo, vice-presidente, sublinha que a autarquia não pode, por imperativos legais, proceder á contratação de mais funcionários acrescentando que o caminho a seguir não pode passar pelo sobrelotação dos quadros de pessoal do município
“Hoje não é possível às câmaras ou a outros organismos públicos encherem de pessoas os serviços. O Governo manda e impede essas coisas. O que acontece muito na função pública é que se encheram todos os lugares de gente, por tudo e por nada, com padrinhos, afilhados, tios, sobrinhos e netos, e caímos na situação que hoje estamos a pagar”, afirmou o autarcaA assembleia aprovou por maioria, com o voto contra da CDU, a segunda aletarção às grandes opções do plano de 2012.