No requerimento dirigido ao ministro Pedro Mota Soares, cuja primeira subscritora é Hortense Martins, eleita pelo circulo de Castelo Branco, os deputados sublinham que estão em causa cerca de 400 postos de trabalho e que a decisão contraria as afirmações e garantias dada pelo Governo no passado dia 20 de Agosto de 2012.
Na altura, os Deputados socialistas perguntaram objetiva e expressamente: “pretende o Governo manter permanentemente o serviço Via Segurança Social ou admite acabar com este serviço que apresenta elevados níveis de satisfação para as pessoas e empresas?”Por outro lado, sabendo que existe um protocolo assinado entre a autarquia e o Instituto da Segurança Social, com a duração de 15 anos, perguntaram se o Governo iria respeitar o cumprimento desse protocolo e assegurar o funcionamento do serviço de operação no centro de Contacto em Castelo Branco.
Questionaram, também, se o Governo, iria encerrar, mesmo que temporariamente, ou se deslocalizaria este serviço para outro local, provocando assim o encerramento do Centro de Contacto da Segurança Social em Castelo Branco e provocando com isso a diminuição de 400 postos de trabalho, neste concelho do interior do País.
Na resposta, dada aos Deputados socialistas em 20 de agosto de 2012, o Governo afirmou de forma perentória que “O Governo pretende manter o serviço Via Segurança Social, como é prova a Resolução do Conselho de Ministros sobre a abertura de procedimento concursal”.
E adiantava na aludida resposta, “Prevê-se igualmente a instalação em Castelo Branco, estando prevista a conclusão do concurso público em curso ate final do ano”, concluindo que “A continuidade do serviço do centro de contacto da Segurança Social esta assegurada sendo este um canal privilegiado de contacto com os cidadãos e empresas”
Os deputados querem saber quais as medidas que o Governo pretende tomar "para "rescolver o problema criado com a destruição de 400 postos de trabalho" e quais as razões "para o Governo incumprir, sem qualquer justificação, um contrato que devia vigorar por 15 anos".