Depois de em livros anteriores ter relembrado a sua detenção pela PIDE e as prisões em Coimbra e nos fortes de Peniche e de Caxias, o autor narra agora o seu regresso à Covilhã e a sua incorporação no serviço militar "é um livro que recorda um período muito difícil da vida do país e em que eu procuro, através do meu próprio testemunho recordar; neste terceiro livro conto como foi o meu regresso à Covilhã depois da prisão até à incorporação no serviço militar em Castelo Branco".
José António Pinho tem já em mente a elaboração de dois novos livros, que retratem o seu percurso até ao dia 25 de Abril "quero recordar todo esse percurso e por isso já estou a escrever alguns novos capítulos como por exemplo a detenção no forte de Elvas e a minha transferência companhia disciplinar de Penamacor"
Num olhar sobre a actualidade, José António Pinho mostra o seu desagrado com o actual estado do país que evidencia sinais de regressão aos tempos do fascismo "quem viveuesses tempos sabe bem que eles não devem voltar".