A festa do Açor foi a primeira a realizar-se no concelho, seguiram-se depois, com o mesmo conceito, as festa da cereja, dos Chocalhos, do míscaro e mais recentemente do pão. Para Paulo Fernandes a festa da Maúnça marca na pauta um antes e um depois daquilo que é “a valorização dos recursos endógenos, a festa associada à identidade do produto e a força que tem uma comunidade que abre as suas portas e as suas casas”.
O autarca salienta algumas das componentes da mostra “o magusto comunitário, o percurso emblemático entre a Enxabarda e o Açor que passa pelos castanheiros centenários, este ano vamos facilitar também o transporte com autocarros gratuitos até ao alto da serra”.
A mostra de artes e sabores da Maúnça nasceu no ano 2000 por iniciativa da associação cultural e recreativa “Os pastores do Açor” para dar a conhecer a gastronomia, artesanato e tradições da aldeia, a actual presidente da associação, Marta Leitão, destaca a gastronomia que pode ser saboreada na festa e o raid fotográfico no domingo de manhã pela rota dos castanheiros centenários.
A apresentação do certame foi complementada com o lançamento do livro “Retrato íntimo do Açor” da autoria de Joaquim Oliveira e com uma exposição de objectos antigos ligados à aldeia que pode ser visitada no edifício da Moagem.