O monumento, segundo João Mendes Rosa, “surge nos 25 anos das Aparições e surge no seio de uma família, mas rapidamente se disseminou por toda a comunidade fundanense que agradecia assim aquilo que os cristãos achavam ser uma acção de Nossa Sra. manter alheados os portugueses do segundo conflito bélico mundial”.
Segundo autor do livro que conta a história do monumento, a imagem de Nossa Senhora de Fátima, representa “a unidade da comunidade fundanense em prol de uma ideia”, numa altura em que as dificuldades também eram muitas.
Para além da apresentação do livro, foi descerrado junto ao monumento um marco que representa o inicio da caminhada dos peregrinos a Fátima. Iniciativas da paróquia do Fundão com vários objectivos, como explica o padre Jorge Colaço “primeiro simboliza a abertura do ano pastoral, o ano da fé, a que se associa a Nossa Senhora que João Paulo II definia como a peregrina da fé, depois este marco zero serve de orientação espiritual para os peregrinos a Fátima”.
Para o bispo da diocese da Guarda, Nossa Senhora de Fátima é não só orientadora dos peregrinos como farol da caminhada que é a vida “nós queremos que ela seja a sinaléctica da caminhada que é a vida, confio que ela vai ser esse sinal, neste lugar emblemático, a levar o Fundão até junto do reino de Deus”.
Os fundanenses despediram-se da imagem de Nossa Senhora de Fátima que os olha desde o alto da Serra há 70 anos.